terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Autor na Praça apresenta Evandro-Lobão autografando o livro “Fam da Rua”

    
No próximo sábado, dia 18 de dezembro, nosso convidado é o poeta Evandro-Lobão autografando seu primeiro livro  de poesias “Fam da Rua”, também haverá leituras de poesias. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas do público.

Sobre o livro “Fam da Rua” – "Conheci os escritos de Lobão na mesa de um bar em Pinheiros, meados de 2003. Translúcido, irônico... se o poeta é a pimenta do planeta, Lobão é "Malagueta, Perus e Bacanaços", de João Antônio. Se existe a verdadeira arte da rua, as veias de Lobão são avenidas que cruzam os pensamentos acadêmicos com a pura literatura que está a margem dos meios de comunicação. A ironia desse "muleque" são moléculas que nos fazem rir com uma estaca no peito. Tem o puro e a mistura, Lobão é a mistura pura. Assim como o arame do seu artesanato, ele trança as palavras e joga no balaio do mangueio. Agora vai acender o fogo para abrir a cortina de fumaça que permeia nossos sentidos. Pode ser que isso seja só viagem ou a arte que causa a inconsequência e o inconsequente, Tudo isso é para rimar o Bicho-Lobo com Gente. Texto de apresentação do livro apresentado pelo músico e escritor Erton Moraes do Movimento Trokaoslixo. Edição do Autor/Ciclo Contínuo, 46 págs., R$ 10,00.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Autor na Praça em tarde de autógrafos com Pedro Cavalcanti e lançamento do Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010

 Nosso convidado no dia 11 de dezembro é o jornalista e escritor Pedro Cavalcanti autografando seu livro mais recente “As Cores do Crime”, um apaixonante romance policial ambientado no bairro Vila Madalena e seu romance anterior “Em nome do Pai”. Por conta do dia da da Declaração Universal dos Direitos Humanos (10/12), também acontecerá o lançamento do “Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010”, com a presença de Aton Fon Filho, advogado e diretor da  Rede Social de Justiça e Direitos Humanos que publica o relatório há 10 anos e outros convidados. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas do público.

As Cores do crime
– “Sempre acreditei que a desgraça, como as feras noturnas, só ataca de emboscada". Essa frase dá a arrancada desta história policial passada no bairro de Vila Madalena, em São Paulo. Na pior hora da madrugada, o narrador acaba de receber um telefonema de Elisa, com quem teve um caso mal resolvido e mal cicatrizado. "Bonitinha, mas ordinária", como toda mulher fatal que se preze, ela apresenta um pedido irrecusável: acompanhá-la na formalidade de reconhecimento do cadáver do marido. Quando se abre o gavetão refrigerado no Instituto Médico Legal surge a primeira surpresa desta trama na qual um grupo de amigos afastados pela vida se reencontra em meio aos ingredientes do gênero, como dinheiro de origem suspeita, desaparecimentos, delegados indecifráveis, e alguns crimes ao vivo e em cores. Tudo isso, alimentado por amizades sinceras e, é claro, uma dose insensata de paixão. Tratando-se de Vila Madalena, a mistura de personagens inclui desde mendigos e guardas de rua até frequentadores de padarias, bares de boemia e vernissages onde mecenas são assediados por picaretas e artistas fracassados. Quando entre eles surge um talento de verdade, as coisas começam realmente a se complicar.
Global Editora, 192 págs., R$ 29,00.

Pedro Cavalcanti é paulistano, jornalista e escritor, foi correspondente internacional da revista Veja em Paris, durante dez anos, foi enviado especial em três guerras. É autor de outros dois romances “A volta” (Moderna, 1980) e “Em nome do pai” (Conex, 2003), de quatro romances juvenis e de ensaios como “A corrupção no Brasil” (Siciliano, 1991) e “São Paulo - a juventude do Centro” (Conex, 2005) com Luciano Delion. Foi ghost writer de três governadores paulistas.

O Relatório Direitos Humanos no Brasil.
 Publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, com o objetivo de contribuir para o debate político, econômico e social face às diversas áreas de Direitos Humanos. Os autores representam mais de 30 organizações sociais e apresentam um panorama dos direitos humanos no país, incluindo direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. O Relatório tem o prefácio de Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, doutor em Direito e professor do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB) e fotos de João Ripper. Os 26 artigos que compõem a edição de 2010 dão um panorama abrangente dos direitos humanos no país ao longo dos últimos anos, e, sobretudo, em relação à situação de 2010. Política agrária, direito ao trabalho, à infância, questão GLBT, indígena, quilombola e trabalho escravo estão entre os temas tratados pelos autores. A obra também aborda as ações afirmativas para afrodescendentes no sistema de ensino brasileiro, as violações cometidas pela ex-estatal e hoje transnacional Vale, a  atuação do Banco Mundial e o tema da migração. Há, ainda, um balanço sobre a situação dos direitos reprodutivos em 2010 e uma avaliação dos quatro anos da implementação da Lei Maria da Penha. Questões relacionadas à segurança pública também são tratadas na publicação, como em artigo que defende uma política de segurança fluminense pensada para além das Olimpíadas de 2016 e texto que analisa a bomba-relógio que é o sistema prisional brasileiro. Além da radiografia e balanço das violações, a obra traz um artigo de Aton Fon Filho, advogado e diretor da Rede Social, sobre a vitória da mobilização e da advocacia popular em dois casos emblemáticos de violações de direitos humanos - o assassinato da irmã Dorothy Stang, no Pará, e a explosão em uma fábrica de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus, na Bahia

Outras Informações:
Rede Social de Justiça e Direitos Humanos - http://www.social.org.br/
Telefones: (11) 3271-1237 / 3275-4789 - e-mail: rede@social.org.br.